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Ministro das Obras Públicas aponta necessidade de país ter centro de convenções de grande dimensão

Já se impunha “necessário” que o país tivesse um centro de convenções desta dimensão, semelhante ao que já há em alguns países africanos, considerou Carlos Alberto dos Santos, ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, no âmbito de uma visita do Presidente da República, João Lourenço, ao futuro Centro de Convenções (a ser construído na zona da Chicala, em Luanda) e à futura Casa da Música e do Teatro.

: Facebook Presidência da República - Angola
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"Era, de facto, necessário que Angola pudesse contar com uma infra-estrutura de tal magnitude. Trata-se de uma obra de grande dimensão, com uma área total de 72.000 metros quadrados", afirmou, em declarações à imprensa, citadas pela Angop.

Na ocasião, Carlos Alberto dos Santos explicou que a área total se divide em duas: aproximadamente 50.000 metros quadrados destinam-se ao edifício principal e os restantes cerca de 20.000 metros quadrados são reservados para a zona de estacionamento.

Assim, o projecto vai incluir um anfiteatro capaz de albergar 3000 pessoas, uma sala plenária com capacidade para 375 pessoas, bem como um parque de estacionamento para 700 carros.

Segundo o ministro, o país ainda não dispõe de uma "infra-estrutura com estas características", pelo que a sua construção é muito importante: "Evidentemente, não possuímos ainda no país uma infra-estrutura com estas características, daí a sua necessidade imperiosa".

Citado pela Angop, o titular da pasta das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação afirmou que o projecto decorre de uma cooperação entre o Estado e o domínio privado, um acordo que, na sua opinião, se mostra benéfico para a economia e o crescimento urbano de Luanda.

"Verifica-se aqui um forte incentivo ao investimento privado, pois no mesmo perímetro serão erguidas outras infra-estruturas, nomeadamente hotéis, restaurantes e será promovida a requalificação da área verde envolvente", afirmou, acrescentando que colaboração entre o investimento público e privado se traduz numa simbiose benéfica, que faculta a Angola a "dignidade urbanística e funcional que Angola já carecia há algum tempo".

Já no que respeita ao projecto da futura Casa do Artista, o ministro considerou que irá reforçar a valorização da cultura e dos artistas nacionais.

"Os nossos artistas sempre careceram de um espaço condigno que lhes garantisse visibilidade e condições para desenvolverem as suas criações com dignidade", referiu, acrescentando: "A previsão é concluir as obras até final de 2026. Temos ainda cerca de 17 a 18 meses de trabalho, conforme o cronograma estabelecido, o que nos permite acreditar que a meta será cumprida sem dificuldades".

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