Reiterando a aposta de Portugal em dar continuidade à colaboração com Angola no sector das infra-estruturas, o diplomata português referiu ainda que Portugal também se encontra comprometido em fomentar oportunidades de formação profissional para angolanos, especialmente jovens que actuam em empresas do ramo da construção civil.
Nesse ponto, o embaixador, citado pela Angop, revelou que neste momento 1200 empresas operam em território angolano, sobretudo no sector da construção civil, cujas algumas colaborando com empresários de Angola, criando aproximadamente 100.000 empregos.
Além do sector das infra-estruturas, Portugal também quer cooperar no ramo cultural. Para tal, segundo o embaixador de Portugal em Angola, o seu país vai cooperar com Angola para inscrever o Corredor do Rio do Kwanza a Património Mundial da Humanidade, devido ao seu impacto em termos históricos.
De acordo com o diplomata português, o corredor do Kwanza é como uma "verdadeira auto-estrada para o interior de Angola".
Este corredor, segundo a Angop, serviu, durante a época colonial, para operações comerciais entre as regiões Centro e Norte de Angola e o mundo, especialmente a Europa e América.
Na ocasião, João Diogo Gaspar, governador do Cuanza Norte, manifestou a disponibilidade da sua equipa em trabalhar junto com as autoridades da UNESCO, com o suporte de Portugal, no sentido de as infra-estruturas de Massangano sejam incluídas na lista do património da humanidade, escreve a Angop.
A visita do embaixador português à província decorreu na Terça-feira e inscreveu-se no "no reforço das relações de cooperação histórica e cultural entre Angola e Portugal, num momento marcado pela aproximação das celebrações dos 50 anos da independência nacional".