Com este protótipo - pensado para se movimentar no chão de um planeta ou outro tipo de corpo celestial durante missões espaciais, sendo que inclui robôs autónomos -, os alunos, que frequentam o curso técnico de electrónica e telecomunicação no referido instituto, tinham em vista a criação de um aparelho que se adequasse a climas extraterrestres. Para isso, segundo a Angop, criaram uma técnica orientada a missões de exploração futuras.
Segundo Alberto Gomes, orientador do curso, a intenção ao criar o protótipo consistiu em oferecer uma compreensão abrangente do fundamento prático do cenário de implementar e desenvolver um rover explorador robótico, com capacidade de concretizar investigações de forma autónoma em locais repletos de desafios e recolher dados científicos.
O orientador, falando à Angop, destacou que estes aparelhos são essenciais em expedições científicas e de pesquisa, principalmente em locais onde não é possível ter humanos presentes.
Acrescentou que os testes do protótipo no deserto do Namibe vão servir para recolher dados científicos e telemétricos tendo em vista avaliar a sua performance em situações reais.
Segundo Alberto Gomes, a invenção "representa um marco" na investigação espacial no país, trazendo contributos significativos para o nosso saber acerca do sistema solar, bem como proporcionando oportunidades para novas descobertas e conquistas na área da astrobiologia e ciência planetária, escreve a Angop.
O orientador disse ainda que, em termos de resultados, se aguarda pelo aperfeiçoamento da tecnologia que explora o espaço, bem como o progresso no entendimento de ambientes fora da Terra e o aprimoramento de técnicas para futuras missões de exploração no planeta Marte.
Segundo a Angop, o modelo tem conexão ao Wi-Fi e contou com um investimento de 670 mil kwanzas, sendo operado através de um comando.