Em declarações no fim de uma visita ao centro de alevinagem do Uíge, na aldeia de Cangulo, no município do Negage, citadas pela Angop, a ministra disse que é um plano que a tutela incluirá no presente ano na sua lista de iniciativas, após alguns estudos, com o objectivo de aumentar a produção de peixes.
Assim, esclareceu que a criação de centros de alevinagem permitirá incrementar a capacidade para capturar peixes, bem como ajudar a alcançar o objectivo de produzir 80 mil toneladas até 2027.
Na ocasião, a titular da pasta das Pescas e Recursos Marinhos informou que o futuro centro de alevinagem terá um laboratório no sentido de contribuir para o estudo de diferentes espécies e melhorar as espécies que serão cultivadas, escreve a Angop.
Também classificou o Uíge como o principal produtor de cacusso em Angola, sendo que a província registou uma produção de 5863 toneladas de várias espécies de peixes nos primeiros cinco meses deste ano, correspondendo a 3820 tanques.
Falou ainda sobre a proibição da pesca de carapau por dois meses, explicando que a medida serve para garantir a preservação da espécie, adicionando que há condições políticas para implementar a medida.
Já José Carvalho da Rocha, governador do Uíge, citado pela Angop, deixou a promessa de manter o apoio aos criadores de peixe, visando aumentar a produção e promover o emprego, a renda familiar e o desenvolvimento da província.
Segundo um comunicado do Ministério das Pescas e Recursos Marinhos, a que o VerAngola teve acesso, durante a sua passagem por Negage, a ministra e respectiva delegação foram recebidos pela administradora municipal, Delfina António Enrique, "que presenciou a entrega de uma embarcação, ração e quites para o fomento da pesca artesanal na região".