O projecto – que esta semana foi visitado pela governadora do Bengo, Maria Antónia Nelumba – encontra-se situado no perímetro agrícola de Caxito, sendo especializado "criação do bagre mas também da tilápia", refere uma nota do Governo Provincial do Bengo, a que o VerAngola teve acesso.
A Quinta do Bagre "tem uma produção anual de 400 toneladas", acrescenta a nota. No entanto, a ambição passa por aumentar esse número para aproximadamente 700 toneladas, num futuro próximo.
Mário Mendes, sócio-gerente da empresa, citado pela Angop, explicou que, para esse objectivo, existem pretensões de acrescentar à cadeia de valor a zona de processamento de pescado no sentido de possuir maior sustentabilidade.
Já em termos monetários, cujo investimento já soma os 300 mil dólares, o sócio-gerente indicou que continuam a recorrer a fundos próprios: "Continuamos a trabalhar com fundos próprios uma vez que ainda não conseguimos ter acesso a nenhum financiamento", indicou, citado pela Angop.
Admitiu, igualmente, haver algum défice de ração no mercado, pelo que se procede à transformação da proteína vegetal em animal.
Refira-se que entre a constituição do projecto, cuja a sua ocupação é de um perímetro de quatro hectares, constam uma dezena de tanques de escavação de 5/10 metros de comprimento cada, bem como duas naves de sistema de recirculação de água para criar as duas espécies de peixe, escreve a Angop. Além disso, o projecto também possui um ciclo completo, passando pela fertilização até à colheita.
