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PR visita futuro Centro Nacional de Coordenação e Vigilância Marítima e diz que obra será entregue em Dezembro

O Presidente da República visitou, esta Quinta-feira, o futuro Centro Nacional de Coordenação e Vigilância Marítima, que está a ser construído na Barra do Kwanza, em Luanda. Na ocasião, João Lourenço informou que a obra “vai ser entregue (...) em Dezembro do corrente ano”.

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De acordo com uma breve nota da Presidência da República, a que o VerAngola teve acesso, as obras "apresentam um atraso acentuado", tendo o chefe de Estado deixado "orientações claras para que a primeira fase do projecto seja concluída até ao final do presente ano, Dezembro".

Na ocasião, o Presidente da República referiu que o atraso não está relacionado com a execução financeira. "A execução financeira não está atrasada, portanto terá havido razões de outra ordem que fizeram com que o nível de execução física não tivesse acompanhado o nível de execução financeira", indicou, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA).

O chefe de Estado disse ainda que decidiu deslocar-se até à obra para "tomar decisões no terreno", acrescentando que decidiram que o empreiteiro irá entregar a obra em Dezembro deste ano.

"Eu decidi deslocar-me aqui à obra precisamente para tomar decisões no terreno que eu tenho a certeza que vão, a partir de hoje, mudar de forma radical o quadro actualmente vigente. Nós em poucos minutos acabámos de decidir que o empreiteiro vai-nos entregar esta obra em Dezembro do corrente ao contrário do que estava indicado ser apenas para Março do próximo ano. Esta obra vai ser entregue, tem de ser entregue, em Dezembro do corrente ano", avançou João Lourenço, citado pela RNA.

João Lourenço falou ainda sobre a missão deste tipo de centros: "A missão destes centros é vigiar 24 sob 24 horas todos os movimentos que acontecem nas nossas águas territoriais", afirmou, citado pela RNA.

"Podemos dizer que estes centros são ou serão os olhos da Marinha de Guerra Angolana. É a partir destes centros que a Marinha de Guerra vai receber toda a informação sobre os movimentos que acontecerem nas nossas águas territoriais, movimentos de embarcações de pesca, de pesca ilegal, navios da marinha mercante nacionais e internacionais, uma vez que esta é uma rota internacional", acrescentou.

Segundo a Angop, a obra do futuro centro de vigilância marítima está avaliada em mais de 60 milhões de dólares e teve início em Setembro de 2019. O empreendimento vai dispor de posto médico, refeitório, ginásio, dormitório, entre outros.

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