Segundo o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, a escolha da refinaria de Luanda visa essencialmente aproveitar sinergias com o já existente, nomeadamente equipamentos, mão-de-obra qualificada, e poupança nos custos de investimento.
Na sua intervenção, na inauguração do complexo de produção de gasolina da refinaria de Luanda, Diamantino Azevedo sublinhou que uma bio-refinaria é considerada uma das tecnologias-chave para a descarbonização, que dará origem a uma cadeia de valor multissectorial, com a integração da agricultura e outras indústrias.
"Irá trazer investimentos na agricultura, porque será baseado na produção de rícino, que irá alimentar a bio-refinaria e como vêem é mais um contributo do sector de hidrocarbonetos para a diversificação da economia", afirmou o ministro em declarações à imprensa.
Sobre o memorando, o director-geral da Divisão de Recursos Naturais da Eni, Guido Brusco, destacou as iniciativas sustentáveis e ambientais do projecto, tais como a reabilitação do ciclo combinado, que será alimentado por hidrogénio e a energia eléctrica agora produzida reciclando gás como uma redução líquida de emissões poluentes do dióxido de carbono.
"Por todas estas razões quero felicitar o Governo angolano, o conselho de administração da Sonangol e a refinaria de Luanda, os seus gestores e trabalhadores pela concessão e realização aqui neste local de um projecto de tão grande relevância estratégica para a economia nacional", disse.