Na ocasião, o governante referiu que a construção desta estátua mostra o reconhecimento do Executivo na valorização de figuras históricas da luta contra a ocupação colonial no país.
Citado numa nota do governo provincial, a que o VerAngola teve acesso, o ministro disse igualmente que, enquanto precursor da luta pela libertação, o rei Mandume "foi um guerreiro de dimensão inquestionável" e, por essa razão, ergueu-se a "estátua em sua homenagem como sinal de reconhecimento" e para "eternizar os seus feitos".
Aproveitou ainda para indicar que este espaço deverá servir como "fonte de pesquisa para que as actuais e futuras gerações" dominem a história e percurso deste rei "no processo do alcance da independência nacional, bem como da elevação patriótica do país".
Já Gerdina Didalelwa, governadora daquela província, indicou que esta estátua é fruto de uma decisão tomada há vários anos pelo Governo com o intuito de valorizar e divulgar a figura do Rei Mandume.
Igualmente citada no comunicado, a governadora admitiu que o projecto, além de dar beleza arquitectónica à cidade, teve por base a criação de um "espaço histórico-cultural de homenagem ao rei e os seus feitos na luta contra ocupação colonial".
Por sua vez, Francisco Manuel, arquitecto e projectista da estátua, indicou que esta tem cinco metros de altura e quatro de comprimento.
Segundo a nota, Mandume Ya Ndemufaho nasceu em 1893. Foi rei de Oukwanhama entre 1911 a 1917, na Província do Cunene, e morreu em combate a 6 de Fevereiro de 1917 na povoação de Oihole, município de Namacunde, por suicídio.
Antes do acto de inauguração – onde esteve também presente Filipe Zau, Ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, entre outros –, foi realizada uma visita ao memorial em sua homenagem, num acto que terminou com a deposição de uma coroa de folhas de Omufiati no seu túmulo.