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Cotação do barril Brent cai 6,75 por cento para 68,62 dólares

A cotação do barril de crude Brent para entrega em Setembro sofreu uma acentuada quebra no mercado de futuros de Londres, de 6,75 por cento, e fechou a sessão a cotar em 68,62 dólares.

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O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, encerrou a cotar 4,97 dólares abaixo dos 73,59 dólares com que tinha fechado as transacções na Sexta-feira.

Na base do comportamento do preço esta Segunda-feira esteve a decisão do grupo OPEP+, que junta os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) com dez aliados, como a Federação Russa, de aumentar a sua produção.

A decisão colocou um fim à tendência das últimas semanas de subida do preço do barril.

Depois de fechar em alta na Sexta-feira, o petróleo acusou desde o início da sessão o anúncio do OPEP+, feito durante o dia de Domingo, de aumentar a produção conjunta de forma escalonada nos próximos cinco meses, até chegar a mais dois milhões de barris diários em Dezembro.

Desta forma, o OPEP+ reduz para 3,8 milhões de barris diários o corte acordado em Abril de 2020 – então, de 9,7 milhões de barris por dia - em resposta à descida do consumo mundial de petróleo subsequente à crise causada pela pandemia do novo coronavirus.

A OPEP estima que o consumo mundial de crude aumente 4,8 por cento no segundo semestre deste ano e 3,4 por cento em 2022, passando o limiar dos 100 milhões de barris diários.

O acordo alcançado no Dubai, no Domingo, vai permitir que cinco Estados aumentem a sua produção e acaba com a divisão no OPEP+, criada pela pretensão dos Emirados Árabes Unidos (EAU) de aumentarem a sua produção.

Em comunicado divulgado no Domingo, o grupo fez saber que, além dos EAU, também sauditas, russos, iraquianos e koweitiano vão ter os limites revistos em alta.

Os membros da OPEP são Argélia, Angola, Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Irão, Iraque, Koweit, Líbia, Nigéria, Arábia Saudita, EAU e Venezuela. O grupo OPEP+ integra também Azerbaijão, Barém, Brunei, Cazaquistão, Malásia, México, Omã, Federação Russa, Sudão e Sudão do Sul.

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