"Estamos a reiniciar o TOBD, depois de uma interrupção em 2017", começou por dizer o responsável, citado numa nota publicada no Facebook do Ministério dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.
O responsável considerou que aquela zona "é estrategicamente bem localizada e vai servir, a exemplo da futura Refinaria do Lobito, onde sairá o pipeline Angola-Zâmbia, para armazenar produtos refinados para distribuição interna e para o terminal do Lobito, escoando de lá para a Zâmbia".
Sebastião Martins revelou ainda que se prevê que o TOBD fique pronto em 2022.
Sobre os concursos públicos abertos para contratar empresas para realizar e fiscalizar a empreitada, o responsável, em declarações à Angop, avançou que existem nove empresas, tanto nacionais com estrangeiras, que estão a concorrer para a obra, enquanto outras quatro empresas se candidataram para fiscalizar os trabalhos.
Disse ainda que as obras serão retomadas depois de avaliadas as propostas dos concursos de engenharia de construção.
O terminal, localizado na futura zona franca da Barra do Dande, vai melhorar a capacidade de armazenamento e comercialização de derivados do petróleo.
Enquadrado no Plano de Desenvolvimento Nacional 2018-2022, o terminal, numa primeira fase, será capaz de armazenar 580 mil metros cúbicos de derivados do petróleo.
O TOBD foi visitado na Quinta-feira pelo ministro da Energia da Zâmbia, Mathew Nkuwa.
Na ocasião, o governante zambiano afirmou que o seu país "trabalha há dez anos para rubricar um memorando com Angola" no domínio dos derivados de petróleo e gás.
"O acto vai reforçar os laços entre dois países e povos, incentiva o comércio regional, facilita a troca de recursos entre Angola e Zâmbia e cria oportunidades de trabalho nos dois países", completou Mathew Nkuwa.