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Angola e China comprometem-se a desenvolver laços bilaterais

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Manuel Domingos Augusto, e o conselheiro de Estado chinês e homólogo, Wang Yi, comprometeram-se, em Pequim, a desenvolver os laços bilaterais, informou na Quarta-feira a imprensa estatal chinesa.

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Citado pela agência noticiosa oficial Xinhua, o ministro, que visitou a China como enviado especial do Presidente João Lourenço, enalteceu o apoio a "longo prazo" prestado por Pequim ao desenvolvimento de Angola e expressou vontade de manter a cooperação.

Lourenço visitou Pequim em Outubro passado e reuniu-se com o homólogo chinês, Xi Jinping, e o primeiro-ministro, Li Keqiang.

Na altura, o chefe de Estado disse ao homólogo chinês que o país vive uma "nova era", com "maior abertura ao mundo, maiores direitos e liberdades para os seus cidadãos" e "maior transparência e concorrência nos negócios", com "menos burocracia e mais combate à corrupção".

E enfatizou ainda a importância do investimento privado chinês em Angola, numa relação que tem sido dominada pela aliança entre os dois Estados.

Wang Yi afirmou que a China está pronta a implementar o consenso alcançado pelos líderes dos dois países e fortalecer a comunicação estratégica com o país.

O conselheiro de Estado chinês apelou a que Pequim e Luanda impulsionem a cooperação no âmbito da iniciativa chinesa "Uma Faixa, Uma Rota" e do Fórum de Cooperação China-África.

Citado pela Xinhua, Wang afirmou que Pequim vai encorajar as suas instituições a assistirem Luanda e as suas empresas a facilitarem a diversificação da economia nacional.

A China é actualmente o maior cliente do petróleo nacional e, depois do fim da guerra civil, em 2012, tornou-se um dos principais actores da reconstrução do país, nomeadamente estradas, caminhos de ferro e outras infra-estruturas.

Segundo estimativas da China Africa Research Initiative, da Universidade Johns Hopkins, desde 2000, Angola recebeu um total de 42 mil milhões de dólares em crédito chinês.

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