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Economia

INE melhora recessão do ano passado de 1,7 por cento para 1,2 por cento do PIB

O Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu para melhor o crescimento negativo da economia que se verificou no ano passado, que passou de 1,7 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) para 1,2 por cento.

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De acordo com o documento sobre as Contas Nacionais Trimestrais relativas aos primeiros três meses deste ano, a economia nacional teve crescimentos negativos de 2,5 por cento de Janeiro a Março de 2018, de 3,8 por cento no segundo trimestre, de 1,3 por cento no terceiro trimestre e entrou em território positivo nos últimos três meses do ano, em que registou uma expansão económica de 2,6 por cento.

Nos primeiros três meses deste ano, a economia voltou a entrar no vermelho, registando uma contracção da actividade económica que o INE estima ter sido de 0,4 por cento, o que terá levado o executivo a rever, logo em Abril, a perspectiva de crescimento, de 3,2 por cento, para 0,4 por cento no conjunto de 2019.

De acordo com o documento, divulgado na segunda quinzena de Julho, "o desempenho das actividades económicas no primeiro trimestre de 2019 em relação ao primeiro trimestre de 2018, em termos de variação negativa, é atribuído fundamentalmente às actividades de Comércio (menos 3,2 por cento), Financeiras (menos 4,8 por cento), Indústria Transformadora (menos 6,5 por cento), Telecomunicações (menos 6,8 por cento), Petróleo (menos 6,9 por cento)", lê-se na nota divulgado pelo INE, que dá conta da evolução do PIB nos primeiros três meses deste ano em comparação com o período homólogo do ano passado.

No comunicado, o instituto responsável pelas estatísticas explica que "as actividades que mais contribuíram, em termos de participação, e constituíram factores importantes para o desempenho das actividades no PIB do primeiro trimestre de 2019 foram a Extracção e refinação do petróleo bruto e gás natural, com 33 por cento, seguida do Comércio, com 15 por cento, Construção, com 12 por cento, Administração Pública, com oito por cento, Serviços Imobiliários e Aluguer, com seis por cento, Outros Serviços, com seis por cento, e AgroPecuária e Silvicultura, com quatro por cento".

O crescimento negativo do primeiro trimestre está em linha com as previsões dos analistas, que têm, nas últimas semanas, revisto em baixa a previsão de andamento da economia, havendo quem anteveja uma nova recessão para o conjunto do ano, como a Capital Economics e a Economist Intelligence Unit, ou uma estagnação, como a FocusEconomics.

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