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Produção da Galp aumentou seis por cento com contributos das novas unidades em Angola

A produção de petróleo e gás natural da Galp aumentou seis por cento no primeiro semestre, com o contributo das novas unidades de Angola, ajudando aos resultados da empresa, divulgados Quinta-feira, que ainda assim caíram 52 por cento face ao período homólogo.

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"Os resultados da Galp no primeiro semestre de 2019 voltaram a beneficiar do perfil integrado da empresa, que permitiu que as melhorias nos resultados da área de Exploração e Produção (E&P) de petróleo e gás natural, e também no Gas & Power (G&P), compensassem o impacto da redução das margens de refinação europeias e as restrições operacionais que afectaram a Refinação e Distribuição (R&D)", explica a empresa no comunicado de apresentação dos resultados do primeiro semestre deste ano.

De acordo com a Galp, o resultado ajustado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda RCA) nos primeiros seis meses de 2019 totalizou 1,1 mil milhões de euros, o que significou um aumento de dois por cento em relação ao mesmo período do ano passado, com 82 por cento deste valor a ter origem nos mercados internacionais.

Mas só o Ebitda da área de exploração e produção "aumentou 11 por cento face ao semestre homólogo, totalizando 782 milhões de euros", refere o comunicado.

E cresceu suportado num aumento de cinco por cento da produção 'net entitlement' (indicador de produção líquida) de petróleo e gás natural, que atingiu, nos primeiros seis meses deste ano, um valor médio de 110,3 mil barris de petróleo e gás natural por dia.

Este crescimento da produção deveu-se, em parte, ao contributo do aumento de produção em Angola, onde duas unidades flutuantes do tipo FPSO (Unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência em off-shore) entraram em operação, uma delas em Julho de 2018, e a outra em Abril deste ano, adiantou a empresa.

A produção total ('working interest' - produção total participada, calculada antes de aplicadas as condições contratuais no caso de contratos de distribuição de produção) de petróleo e gás aumentou assim seis por cento, para 112,2 mil barris por dia.

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