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Ambiente

Governo vai ratificar “em breve” Acordo de Paris sobre mudanças climáticas

O Governo anunciou que está em vias de ratificar o Acordo de Paris 2015 sobre o clima, no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, e apontou a indústria petrolífera como a "mais poluente".

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"Estamos em vias de ratificação do Acordo de Paris, somos parte da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas que esperamos ratificar em breve", afirmou Luís Constantino, director interino do Gabinete de Alterações Climáticas do Ministério do Ambiente, em declarações à Lusa.

"No contexto das alterações climáticas do país, dizer que temos uma Proposta de Estratégia Nacional de Alterações Climáticas, tendo em conta que o anterior já expirou e julgamos que em breve deve ir ao conselho de ministros para ser aprovada", acrescentou.

Segundo o responsável, a Proposta de Estratégia Nacional de Alterações Climáticas "tem muito a ver com o contexto actual sobre alterações climáticas".

Falando, em Luanda, à margem de um workshop sobre o Impacto das Alterações Climáticas na Rede das Áreas de Conservação de Angola, o responsável sublinhou que a referida Estratégia congrega vários pressupostos tendo em conta o actual contexto do clima.

"Temos a estratégia de adaptação, de mitigação, de vulnerabilidade, de capacitação e pesquisa e observação sistemática, que tem a ver, sobretudo, com as infra-estruturas para o monitoramento do clima", nomeadamente “ampliar a rede meteorológica do país”.

Segundo o chefe do departamento de Seca e Desertificação do Ministério do Ambiente, está em curso a elaboração de uma segunda comunicação nacional sobre a produção de gazes com efeito de estufa, em que a indústria petrolífera surge como o maior poluente.

No entanto, o responsável referiu que, apesar de Angola seja produtor de petróleo, "o caso não é assim tão preocupante em termos de poluição".

"Mas, de qualquer forma, embora, em escala pequena e não preocupante também poluímos e somos obrigados também reduzir as nossas emissões, e essa comunicação nacional vai apontar a que níveis estamos e fazer as recomendações que se impõem", concluiu.

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