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Líder da Aliança Patriótica Nacional diz que província do Namibe pode ser o “novo Dubai”

O líder da Aliança Patriótica Nacional, partido que se estreia em eleições em Agosto, defende que o Namibe, província no sul com um vasto deserto que se prolonga para a Namíbia, pode transformar-se, turisticamente, num "novo Dubai".

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Depois de ter apresentado um manifesto eleitoral em que promete um milhão de empregos na próxima legislatura e duas capitais para o país, uma político-administrativa e outra económica, Quintino Moreira, cabeça-de-lista da Aliança Patriótica Nacional (APN), que por essa via concorre à eleição indirecta para Presidente da República e chefe do Governo, voltou a surpreender esta Quarta-feira.

"Nós queremos fazer da província [do Namibe] o novo Dubai. É a melhor [capital da província] cidade turística de África, senão do mundo", defendeu, durante o seu tempo de antena emitido na televisão pública de Angola e gravado no Namibe, em campanha eleitoral para as eleições gerais de 23 de Agosto.

Quintino Moreira apresenta o APN como "o partido da juventude" e sem rodeios afirma que Angola é "um país abençoado". "Fomos abençoados por Deus. Deus quer que isso aconteça. E nós, angolanos, não podemos impedir que isso aconteça", atira Quintino Moreira, licenciado em Direito, com 50 anos.

Aquele antigo deputado do parlamento - eleito na legislatura de 2008-2012 pela Nova Democracia, partido que também fundou - afirma que a APN, que criou em 2013 e que foi reconhecida pelo Tribunal Constitucional em 2015, tem bases sólidas em todas as regiões do país, inclusive nas regiões mais recônditas, contando desde 2016 com mais de 260.000 membros.

A proposta de Governo da APN prevê a criação - mas sem adiantar qualquer outro detalhe - de mais de um milhão de postos de trabalho e construção de centralidades, cidades edificadas de raiz, para a juventude, reduzindo a renda mensal para 10.000 kwanzas.

Quintino Moreira assume a convicção de que o partido vai eleger deputados em eleição de estreia, defendendo um parlamento "sem maiorias absolutas" para "equilibrar o poder" em Angola.

"E, por falar num parlamento equilibrado, pensamos também que Angola continua a ser um país unitário. E não termos uma Angola como acontece com o Sudão. Um Sudão do Norte e um Sudão do Sul. O partido da juventude não quer mais que haja conflitos em Angola", atirou o líder e candidato da APN.

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