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FILDA termina com empresas portuguesas a mostrarem presença no mercado

As duas dezenas de empresas portuguesas representadas na 33.ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA) tentaram, nos últimos dias, mostrar a presença no mercado, mais do que negócios imediatos como acontecia no passado.

Sonangol:

A missão portuguesa naquela que é a maior feira multissectorial de Angola, que não se realizou em 2016, esteve a cargo da Associação Empresarial de Portugal (AEP), sendo novamente a mais representativa entre as comitivas estrangeiras.

Sob o lema "Diversificar a economia e potenciar a produção nacional, visando uma Angola autossuficiente e exportadora", a feira, que fechou portas no Domingo, ao fim de cinco dias, contou com uma área de exposição menor e menos expositores.

"Não foi de todo pelos negócios imediatos, mas sobretudo para marcar presença. As expectativas, à partida, não seriam muito altas e grande parte das empresas que vieram já conheciam e trabalhavam com o mercado angolano, pelo que vieram visitar clientes, mas sobretudo mostrar confiança na economia angolana", explicou Domingo à Lusa Tiago Pereira, gestor de mercado para o continente africano da AEP.

Só a comitiva da AEP juntou 17 empresas portuguesas, das quais cinco estreantes na FILDA, entre 238 expositores reunidos em 12.000 metros quadrados de feira, que pela primeira vez aconteceu na marginal de Luanda, ocupando um terço do espaço habitual.

Em edições anteriores, noutra área de Luanda, a FILDA chegou a reunir 1000 expositores, com as empresas portuguesas a chegarem à centena.

"A comitiva nacional foi a maior representação estrangeira na FILDA e por isso continua a mostrar, proporcionalmente, porque este ano a área de exposição é menor, que Portugal é um grande parceiro das empresas angolanas", apontou Tiago Pereira, que liderou a missão portuguesa, organizada pela AEP com o apoio da Câmara de Comércio e Indústria Portugal-Angola (CCIPA) e da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP).

Os custos associados à presença na FILDA ascendem, por empresa portuguesa, a cerca de 9300 dólares, investimento que pode ser comparticipado com fundos comunitários e que para a AEP é essencial, tendo em conta que Portugal continua a ser o principal país de origem das importações angolanas.

"Os empresários têm consciência que esta fase da economia angolana não é de grande impulsão. Mas as empresas vieram com objectivos claros de encontrar parceiros locais, porque existe confiança neste mercado", garantiu o responsável da AEP.

Além de expositores angolanos e portugueses, a FILDA contou com empresários do Brasil, Suécia, África do Sul, Zâmbia, Índia e mais de uma dezena de empresários chineses, que participaram individualmente.

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