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Construtoras portuguesas ganham obras em novas centralidades do Bengo e Benguela

Duas construtoras de origem portuguesa foram contratadas pelo Governo, por mais de 18 milhões de dólares, para as empreitadas das infraestruturas de duas cidades construídas de raiz nas províncias do Bengo e de Benguela.

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Uma dessas obras foi adjudicada, por despacho presidencial de finais de Junho, a que a Lusa teve acesso, à empresa Tecnovia Angola, para as infraestruturas exteriores na centralidade de Capari, na província do Bengo, negócio avaliado em 6,2 milhões de dólares.

Esta centralidade conta com 4000 casas, actualmente em fase de comercialização.

Localizada a nordeste da cidade de Luanda, a centralidade do Capari foi concebido para albergar uma população estimada de 24.000 habitantes, desenvolvendo-se numa área total de 90,5 hectares.

Um outro despacho presidencial a que a Lusa teve acesso autoriza o Ministério do Urbanismo e Habitação a contratar a empresa Afavias, do grupo madeirense AFA, para uma empreitada semelhante, mas na centralidade de Baía Farta, na província de Benguela, neste caso por 12,3 milhões de dólares.

Distribuída por uma área de 97 hectares, esta centralidade conta com 1000 casas de diversas topologias. Com capacidade para albergar uma população estimada em 6000 habitantes, inclui 698 moradias unifamiliares e 151 moradias geminadas.

Conta com equipamentos sociais e prevê a construção de uma escola de ensino primário e outra do ensino secundário, um jardim-de-infância e edifícios públicos.

Estas novas centralidades, construídas de raiz em todas as províncias do país, integram-se no Plano Nacional de Habitação e a sua aquisição, sobretudo por funcionários públicos, é anunciada pelo executivo como possível com preços controlados e mais acessíveis.

A 44 quilómetros a sudoeste da cidade de Luanda, a centralidade KM44, que prevê a construção de 229 edifícios, contendo 2248 habitações distribuídas por uma área de 21,40 hectares para acolher até 13.448 pessoas, vai igualmente receber obras nas infraestruturas exteriores.

Neste caso, a empreitada, no valor de sete milhões de dólares, foi entregue pelo Governo à Jonce - Sociedade de Construção e Engenharia, que também tem representação em Portugal, conforme outro despacho a que a Lusa teve acesso.

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