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Portugueses da Soares da Costa dispostos a trabalhar em Angola evitam despedimento colectivo

O Sindicato da Construção português disse ter hoje obtido garantias da Soares da Costa do pagamento, na próxima semana, de um dos dois meses de salários em atraso em Angola e que os trabalhadores portugueses dispostos a trabalharem no nosso país não serão abrangidos pelo despedimento colectivo que envolve cerca de 300 funcionários da empresa em Portugal.

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 “Em relação aos dois meses de salários em atraso em Angola, vão pagar um mês para a semana”, afirmou o presidente do sindicato, Albano Ribeiro, em declarações à agência Lusa no final de uma reunião que manteve durante a manhã com a administração da construtora, na cidade portuguesa do Porto.

Quanto ao processo de despedimento colectivo que abrangeria os perto de 300 trabalhadores que actualmente se encontram em situação de inactividade em Portugal, por falta de trabalho, o dirigente sindical diz estar “para já parado”.

 “Segundo me foi dito pelo administrador Fernando Nogueira não há datas para o despedimento colectivo que, para já, está parado e, se a perspectiva de novas obras for materializada e estas avançarem, pode até nem acontecer”, disse.

Por outro lado, declarou, em Angola e Moçambique a Soares da Costa tem actualmente “um grande volume de negócios”, pelo que “os trabalhadores que queiram ir para lá não serão abrangidos pelo despedimento colectivo”.

No que respeita aos salários em atraso em Portugal, Albano Ribeiro afirmou “já foram todos pagos”, sendo que “o mês de Julho ainda não acabou”.

“A Soares da Costa afirmou-se ao longo dos anos pelo capital humano que tem e é um exemplo de uma grande construtora para Portugal e para o mundo. Era importante que voltasse a ser o que foi”, concluiu o sindicalista.

A agência Lusa tentou, sem sucesso até ao momento, contactar a Soares da Costa.

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