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Mota-Engil conclui em Novembro reabilitação de 100 quilómetros de ruas em Luanda

A construtora portuguesa Mota-Engil anunciou esta quinta-feira que a empreitada de grandes dimensões de beneficiação de dezenas de artérias no centro de Luanda, que arrancou em Maio, vai estar concluída a 9 de Novembro, a tempo das comemorações da independência angolana.

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A informação da conclusão da empreitada, avaliada em mais de 70 milhões de dólares, para intervir em 100 quilómetros de ruas e avenidas, foi avançada pelo administrador da Mota-Engil, António Graça, à margem da visita que o vice-primeiro-ministro português, Paulo Portas, realiza hoje a Luanda, com passagem pela sede da empresa em Angola.

"Será entregue ao dono da obra, o Governo Provincial de Luanda, a 9 de Novembro. Está a correr dentro das expectativas, mas tínhamos, e temos, um planeamento muito apertado", admitiu o administrador, referindo-se a uma empreitada que arrancou apenas em Maio.

A empreitada visa a reparação de buracos, passeios e lancis, a reposição ou a colocação de placas de sinais de trânsito, de tampas em falta nas caixas colectoras de saneamento, pintura de lancis e de sinalização de trânsito horizontal, envolvendo cerca de 250 trabalhadores e sendo descrita como a primeira grande operação do género em Luanda.

Além da componente prática, melhorando a circulação em automóvel, por norma caótica na cidade devido ao piso esburacado, a obra insere-se no quadro das comemorações do 40.º aniversário da independência de Angola, a 11 de Novembro.

"É muito importante que uma empresa como a Mota-Engil esteja a fazer este trabalho tão visível para os angolanos comuns", enfatizou Paulo Portas, após visita à sede da construtora de origem portuguesa em Luanda. "Apesar das dificuldades as coisas avançam. A Mota-Engil recebeu das autoridades angolanas um encargo, uma tarefa, muito especial", disse ainda, referindo-se ao "embelezamento de Luanda".

Os trabalhos, ao nível da colocação do novo pavimento decorrem à noite, com impacto mínimo na circulação automóvel, enquanto de dia são realizadas as intervenções nos passeios. "Esta obra vai aguentar as chuvas, está preparada para resistir o que é normal resistir num padrão de chuvas de grande intensidade", disse ainda António Graça, reconhecendo, por outro lado, as dificuldades de drenagem da cidade de Luanda na época das chuvas, que começa em Setembro. "Mas temos uma obra para anos, assim esperamos", concluiu o administrador da Mota-Engil.

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