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Bengo: nova refinaria põe fim às importações de derivados do petróleo e dá emprego a 12 mil pessoas

Com capacidade para refinar 400 mil barris por dia de derivados de petróleo e gás natural, a futura refinaria “Prince de Kinkakala”, no Tabi, município do Ambriz, no Bengo, deverá acabar com as importações dos principais produtos derivados do crude, como o gasóleo e gasolina. O projecto é de um consórcio de empresas angolanas e chinesas, apresentado esta terça-feira em Luanda.

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A informação foi avançada por João Feliciano Bifica, presidente do conselho de administração da empresa angolana GPM Internacional Services. “O projecto resulta de uma parceria entre a Sonangol e empresas privadas nacionais e chinesas. O Governo participa, através da Sonangol, com 40 por cento, e os outros 60 por cento são repartidos pela GPM Internacional Services e o grupo de empresas chinesas”, explicou citado pelo Jornal de Angola.

De acordo com esta publicação, para além da refinaria deverá ainda ser construída uma central eléctrica, uma cidade universitária e um complexo hospitalar, num empreendimento avaliado em 14 mil milhões de dólares que prevê empregar cerca de 12 mil pessoas, 90 por cento dos quais angolanos.

Com o início da laboração programado para 2020, o objectivo é reduzir “por completo as importações dos principais produtos extraídos do petróleo, a começar pelo gasóleo, cujo défice é muito elevado, e pela gasolina”, adiantou João Feliciano Bifica.

Angola importou, no primeiro trimestre do ano, cerca de 40 por cento das necessidades de produtos derivados, como gasolina e gasóleo, devido à reduzida capacidade de refinação do país. A actual refinaria nacional, em Luanda, foi considerada pelo Fundo Monetário Internacional, como “bastante ineficiente”.

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