"O Angotic constitui uma expressão viva do compromisso do Estado angolano com a modernização e com a criação de oportunidades reais para todos os cidadãos", disse.
Lima Massano acrescentou que este evento é mais do que uma "vitrina de inovação", é também uma "chamada à acção" para se construírem soluções tecnológicas capazes de responderem aos desafios do dia-a-dia.
"Este fórum é mais do que uma vitrina de inovação, é uma chamada à acção, à colaboração e à construção de soluções tecnológicas que respondam aos desafios concretos dos nossos dias, da governação electrónica à inclusão produtiva, da cibersegurança à educação digital", referiu, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA).
"Queremos a tecnologia como um meio para combater desigualdades, gerar emprego, estimular o empreendedorismo e garantir serviços públicos mais eficientes e acessíveis", acrescentou.
Augurou igualmente que o evento "seja um fórum de renovação de compromissos", bem como de "afirmação de talentos e de construção de novas parcerias": "Que o Angotic 2025 seja um fórum de renovação de compromissos, de afirmação de talentos e de construção de novas parcerias que nos ajudem a continuar a comunicar, a modernizar e a desenvolver".
Entre outros aspectos, Massano também destacou o significado especial que a actual edição possui, dado que se realiza no ano em que o país assinala 50 anos de independência.
Ao longo destes 50 anos, diversas etapas foram alcançadas no que se refere às políticas, regulamentação e capacitação humana e tecnológica, referiu, fazendo igualmente menção ao Programa de Expansão e Modernização das Comunicações, presente no Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027 que, a seu ver, tem fomentado uma agenda digital com metas definidas para aumentar a conectividade em todo o país, bem como modernizar os serviços públicos, escreve a Angop.
O ministro de Estado para a Coordenação Económica também visitou os stands que estão presentes no evento. Depois dessa visita, Massano elogiou o papel dos jovens para a inovação tecnológica.
"As novas soluções e inovações tecnológicas estão depositadas essencialmente na juventude, facto que obriga o Executivo a continuar a estimular, apoiar e encontrar formas concretas de dar vida para muitas das iniciativas", disse.
Nesta visita, José de Lima Massano fez-se acompanhar de Mário Oliveira, ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social, que também interveio na abertura do certame.
Na sua intervenção, Mário Oliveira destacou a modernização tecnológica registada nos últimos 50 anos. "Nos 50 anos de existência de Angola como país livre e independente, o sector das telecomunicações, tecnologias de informação e comunicação tem acompanhado o desenvolvimento tecnológico mundial, assim como a modernização do seu sistema de regulação", afirmou.
Segundo o ministro, esta modernização permitiu que em 2000 se tivesse dado início à "liberalização do mercado, com o surgimento dos primeiros operadores privados de telecomunicações".
"Esta modernização permitiu a instalação de redes de fibra óptica terrestre e de microondas, que interligam as principais cidades do país, redes de cabos de fibra óptica submarina que interliga o país ao mundo, um programa espacial nacional e uma forte aposta e bem-sucedida na formação de quadros nacionais de elevado nível de conhecimento técnico e científico que operam estas redes e programas tecnológicos", referiu, citado pela RNA.
De acordo com o governante, o "país caminha nesta fase para a expansão e melhoria das suas infra-estruturas de telecomunicações, a implantação da Televisão Digital Terrestre, que se irá constituir um marco histórico para a rede nacional de televisão e rádio com vista à apresentação de serviços públicos de qualidade".
Falou igualmente sobre a criação de infra-estruturas de telecomunicações com capacidade para atender a economia e dia-a-dia das pessoas. "É assim que dispomos de uma rede de acesso de internet banking, telemedicina, tele-educação e a forte aposta que o Governo tem feito na modernização administrativa, para a transformação digital e melhoria das condições dos cidadãos", disse, citado pela Angop.
Já Maria Borges, modelo e embaixadora do turismo de Angola, disse ver este fórum como uma oportunidade para atrair turistas, acrescentando que a tecnologia ajuda a simplificar o acesso dos turistas, sobretudo no que diz respeito à localização.
"São eventos que devemos unir e encontrar soluções para o futuro. Temos duas redes de telefonia móvel muito fortes no país, mas achamos que não são suficientes porque Angola está a crescer", disse ainda, em declarações à Angop.
A presente edição do Angotic mantém portas abertas até Sábado. A decorrer no Centro de Convenções de Talatona, o evento tem como lema "50 anos a Comunicar, a Modernizar e a Desenvolver Angola".