Em comunicado, a presidente da Assembleia Nacional, Carolina Cerqueira, lamentou o acto de violência ocorrido na passada Sexta-feira, de que resultaram ferimentos, apelando aos órgãos competentes para que tomem medidas para o esclarecimento e responsabilização dos autores do acto.
A nota expressa também solidariedade com Apolo Yakuvela, desejando que retome as suas funções brevemente.
O ataque ocorreu no município da Galanga, província do Huambo, e a acção foi atribuída pela UNITA a "indivíduos identificados como membros do MPLA".
Segundo a UNITA, a delegação deslocou-se ao município "no âmbito da nova divisão político-administrativa de Angola" para implementar as estruturas partidárias, e terá sido "emboscada" por membros do partido, que "com violência, tentam impedir o livre e pacífico exercício da actividade política".
A UNITA considerou que estes actos configuram um "grave atentado contra a vida e a dignidade da pessoa humana" e um "enorme retrocesso na construção de um Estado democrático e de direito".
Também no ano passado, a UNITA denunciou incidentes de intolerância política e violência, com destaque para um ataque contra uma caravana de deputados durante as jornadas parlamentares no Cuando Cubango, em Abril de 2024, que resultou em dez feridos.
Os deputados protestaram na Assembleia Nacional, exigindo responsabilização dos autores.