Sem especificar o prazo de execução deste projecto – cuja implementação cabe à ONG Sociedade William Tucker 1624 –, Wanda Tucker disse que vai fortalecer as relações de amizade e empatia entre ambos os povos.
A representante da família Tucker indicou que pretendem aprofundar "mais essa relação" e garantir que ambos os lados aprendem "um com o outro".
"Queremos aprofundar mais essa relação e assegurar que os dois lados aprendam um com o outro e trabalhem no espírito de parceria, pois, o mais importante é assegurar que a verdade do tráfico de escravos seja conhecida mundialmente", disse, em declarações em Massangano (Cuanza Norte), citadas pela Angop.
Já Hoper Harper, norte-americana e membro do conselho da cidade de Humper, que visita pela primeira vez Angola, mostrou-se impressionada com a história do tráfico de escravos.
Disse ainda não haverem palavras para descrever o que se passou: "Não há palavras para caracterizar o que se passou aqui, mas o facto de estarmos aqui, tivemos o privilégio de ter sobrevivido".
A também afro-descendente apontou o compromisso do conselho da sua cidade em contribuir para a educação e atracção de investimentos, bem como criação de parcerias, no sentido de contribuir para o desenvolvimento de Angola, escreve a Angop.
Refira-se que o monumento tem como objectivo colaborar para a realização da história comum e do conhecimento da conexão profunda que há entre Angola e os EUA.
Recorde-se que a família Tucker se encontra em Angola desde o passado dia 21 de Junho, naquela que é a sua sétima visita ao país. A sua mais recente visita vai durar até ao final deste mês e conta com passagens por Luanda, Malanje e Cuanza Norte.