Este novo sistema foi apresentado pelo instituto, em colaboração com o Núcleo de Monitoramento de Tempestade e Descargas Atmosféricas do Brasil, no último dia do Angotic, mais concretamente no passado Sábado, no Centro de Convenções de Talatona, onde decorreu o evento, segundo um comunicado do INAMET, a que o VerAngola teve acesso.
Coube à CEO do Núcleo de Monitoramento de Tempestade e Descargas Atmosféricas do Brasil, Iara Mazzei Trindade, fazer a apresentação, numa sessão onde também se fez presente o Chefe de Divisão de Clima e Alterações Climáticas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) e representante do projecto FRESAN, Ricardo Deus.
Na ocasião, Ricardo Deus destacou a "importância de um sistema de alerta de trovoadas face às alterações climáticas que influenciam a maior ocorrência de tempestades".
Já esta Segunda-feira, numa sessão de esclarecimentos sobre 'Ocorrências Sísmicas', promovida pelo governo do Huambo, o director-geral do INAMET, João Afonso, disse que existem sistemas velozes de alerta sísmico com desempenho automatizado. Citado pela Angop, adiantou ainda que está em curso a instalação de diversos equipamentos no país para fornecer alertas em tempo real e forma mais célere, no sentido de os cidadãos conseguirem encontrar as áreas seguras na eventualidade de um sismo, num momento em que já se fizeram sentir em algumas zonas do país.
Na ocasião, apontou que desde 2019, o Executivo procedeu à instalação de sistemas de alerta no Bengo, Cuanza Sul, Huíla e Moxico, às quais se junta o Huambo, cujo sistema de alerta começou a funcionar esta Segunda-feira, na Caála, acrescentando que após o município da Caála se seguem Benguela (Ganda) e Huíla (Chicuma).