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Grupo parlamentar PRS/FNLA pede a sua dissolução à Assembleia Nacional

O Partido de Renovação Social (PRS) e a Frente Nacional para a Libertação de Angola (FNLA) solicitaram esta Quarta-feira à Assembleia Nacional a dissolução do seu grupo parlamentar misto, para melhor atribuição de lugares na Comissão Nacional Eleitoral (CNE).

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Esta solicitação originou a retirada do sexto ponto da agenda de trabalhos da plenária da Assembleia Nacional, que previa a discussão e votação do projecto de resolução que altera a composição da CNE.

Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral do PRS, Rui Malopa Miguel, disse que o critério escolhido para a atribuição dos representantes do PRS e FNLA na CNE foi a constituição do grupo misto, o que contraria "o elemento fundamental", que é "o resultado que cada partido obteve nas últimas eleições gerais".

"Então achamos conveniente que deveríamos dissolver o grupo misto", referiu o deputado, salientando que, por isso, o ponto acabou por ser retirado da agenda.

Segundo Rui Malopa Miguel, nos próximos dias o assunto vai ser reapreciado, "ou seja, as lideranças terão de sentar mais uma vez para encontrar um consenso sobre a composição da CNE".

Uma resolução aprovada, em Maio, na especialidade atribuiu nove comissários ao Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), cinco à União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) e um comissário cada ao Partido Humanista de Angola (PHA) e ao grupo parlamentar misto PRS/FNLA.

Rui Malopa Miguel reiterou que a afectação tem de ser por via dos resultados que cada partido obteve nas últimas eleições, nas quais o PRS obteve cerca de 74.000 votos, fixando-se em terceiro lugar, e a FNLA com pouco menos de 60.000 votos, em quarto lugar.

"Cada um dos partidos deveria ter um representante nos vários órgãos da CNE, desde a comissão municipal à comissão nacional", declarou.

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