Segundo o comunicado, este acordo assinado para o fornecimento de produtos e serviços destinados ao desenvolvimento do "Projecto de Electrificação Rural em Angola" beneficiará cerca de um milhão de pessoas.
"Este acordo consiste no fornecimento da Samsung SDI de baterias de iões de lítio E5S, a serem incorporadas no sistema de armazenamento de energia solar, que irão permitir a electrificação de um total de 48 comunas localizadas em cinco províncias de Angola (Malanje, Lunda Norte, Lunda Sul, Bié e Moxico)", declararam.
"Este projecto de electrificação rural inclui a construção de infra-estruturas de distribuição de 'energia limpa' em três fases, compreendendo 48 sistemas híbridos de geração fotovoltaica com armazenamento de energia em baterias de iões de lítio ('mini-redes'), que irão funcionar de forma autónoma sem recurso à geração a diesel e com uma capacidade total instalada de 719MWh de energia disponível", indicaram.
A implementação deste sistema é uma alternativa "à extensão da rede estatal ou à instalação de geradores a gasóleo como principal fonte de electricidade", declararam.
Assim, segundo as entidades, "verificar-se-á uma poupança de consumo de combustível e respectiva redução de emissões de dióxido de carbono (CO2)".
Esta redução de emissões de CO2 é também o objectivo do plano "Energia Angola 2025", que pretende diversificar a matriz energética do país, de modo a garantir que cerca de 77 por cento da população rural tenha acesso a electricidade, e contribuir para a redução anual de emissões poluentes em cerca de um milhão de toneladas de dióxido de carbono.
"O nosso objectivo é cuidar não só da nossa geração, mas também das gerações vindouras, para lhes oferecer um planeta mais limpo. E, por isso, procuramos sempre fornecedores e parceiros com a mesma visão, que nos disponibilizem produtos inovadores e conscientes", disse o chairman e fundador da MCA, Manuel Couto Alves, citado no comunicado.
O Projecto de Electrificação Rural em Angola começou a ser construído em 2023 e deverá estar concluído em 2026, envolvendo o Grupo MCA, o Governo através do Ministério das Finanças, um consórcio de bancos representado pelo Commerzbank AG e a Agência Alemã de Crédito à Exportação Euler Hermes (ECA).
