O esclarecimento do BPC surge na sequência do processo sancionatório instaurado pelo banco central que resultou numa multa de cerca de 530 mil dólares (493 mil euros) por infracções relacionadas com branqueamento de capitais.
O BPC reconhece as insuficiências, mas adiantou, num comunicado, que foram aplicadas medidas para mitigar o impacto das referidas insuficiências, destacando o facto de não ter sido reportado nenhum incidente, nos últimos cinco anos, relacionado com branqueamento de capitais e financiamento ao terrorismo em operações realizadas por clientes do BPC.
A instituição bancária adianta ainda que estas insuficiências são maioritariamente de ordem tecnológica, que o banco estatal quer sanar de forma definitiva, concretizando iniciativas como o Programa de Modernização do Sistema Informático e o Programa de Recuperação Qualidade de Informação, aprovadas pelos accionistas e cuja execução está a ser acompanhada pelo BNA.
Na Quarta-feira, o regulador anunciou ter aplicado sanções pecuniárias ao BPC e ao Banco Caixa Angola em resultado de processos instaurados no âmbito do Plano de Inspecções às Instituições Financeiras Bancárias.
As infracções reportam-se ao ano de 2021 e registaram-se "em sede de prevenção e combate ao branqueamento de capitais".