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Navio norueguês já ‘navega’ nas águas angolanas para realizar investigação científica

O primeiro de dois cruzeiros de pesquisa em Angola com o navio norueguês de investigação científica, baptizado "Dr. Fridtjof Nansen", arrancou na passada Sexta-feira. Já o segundo cruzeiro está marcado para o próximo mês, com arranque no dia 18 de Julho e será somente focado na zona de Cabo Ledo.

: FAO (Via site das Nações Unidas Angola)
FAO (Via site das Nações Unidas Angola)  

Com duração de 26 dias, esta primeira pesquisa vai servir para estudar a distribuição, bem como avaliar a abundância de espécies pelágicas, nomeadamente cavala, carapau e sardinelas, nas águas do país.

Mas o objectivo da investigação não se fica por aqui. Segundo um comunicado, citado pela Angop, a pesquisa pretende igualmente incentivar e avaliar a biomassa de sardinha da África do Sul, bem como de outras espécies pelágicas que se deslocam de forma diária na coluna de água.

Por outro lado, para o próximo mês está marcado o segundo cruzeiro. Este vai arrancar no dia 18 de Julho e vai durar 13 dias, sendo que o seu foco será explorar somente os arredores de Cabo Ledo.

A expedição científica terá em vista, igualmente, o estudo dos procedimentos da dinâmica dos ovos e larvas das espécies pelágicas, já que esse local consiste num lugar que retém essas etapas iniciais de vida das espécies no ecossistema tropical.

As conclusões da pesquisa, juntamente com as informações sobre a actividade pesqueira, serão utilizadas como fundamento para a definição das medidas de gestão da pesca para o próximo ano.

Assim, tornar-se-á possível o fomento de uma pesca sustentável, bem como promover o equilíbrio entre a exploração e conservação. Além disso, segundo o Ministério das Pescas e Recursos Marinhos, citado pela Angop, a conclusão da investigação pesquisa vão possibilitar ficar a saber sobre a produção natural da zona, o que acaba por assegurar o êxito da captura.

O investigador Maik Tieedaman, do Instituto de Investigação Marinha da Noruega (IMR), e a investigadora angolana Filomena Vaz Velho, directora do Instituto Nacional de Investigação Pesqueira e Marinha (INIPM), lideram e co-lideram o cruzeiro, respectivamente, numa equipa composta por mais de 20 membros (seis investigadores do IMR, 11 do INIPM e quatro do Instituto das Pescas e Recursos Marinhos).

Depois de explorar as águas do país, o navio vai seguir para as águas namibianas, no âmbito de um plano regional, que envolve investigadores do INIPM e alunos das universidades Agostinho Neto e do Namibe, escreve a Angop.

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