Em declarações à imprensa – citadas pela Angop – no fim do encontro, o embaixador indicou que o ponto central no que concerne ao domínio portuário passa pela formação de quadros de Angola e da região austral do continente africano. Acrescentou igualmente que é uma formação de quadros orientada para relançar o Corredor do Lobito.
Segundo uma nota da Presidência da República, a que o VerAngola teve acesso, João Lourenço recebeu, em Luanda, os cumprimentos de despedida por parte de Josef Smets, que disse deixar Angola com "sentimento de dever cumprido".
"O diplomata belga, que esteve a trabalhar em Angola nos últimos quatro anos, disse aos jornalistas que deixa este país com o sentimento de dever cumprido por ter contribuído para o fortalecimento das relações bilaterais", lê-se na nota.
Este relacionamento, indicou o diplomata belga, abrange "fundamentalmente os sectores diamantífero e ferroviário", acrescenta a nota.
Ainda nesta Quinta-feira, a par da audiência com o embaixador cessante da Bélgica, o Presidente da República também manteve um encontro com Delfina Comandala, presidente da Cruz Vermelha, onde foram analisados aspectos relacionados com o funcionamento da referida instituição.
"O Chefe de Estado angolano, João Lourenço, analisou hoje, em Luanda, aspectos ligados ao funcionamento da Cruz Vermelha de Angola, quando recebeu em visita de cortesia a Presidente desta instituição assistencial, Delfina Comandala", lê-se numa outra nota da Presidência, a que o VerAngola teve acesso.
Falando à imprensa no fim da audiência, Delfina Comandala disse ter pedido a João Lourenço, também Presidente Honorário da Cruz Vermelha de Angola, "apoios para o combate da seca que afecta algumas regiões do sul do país".
