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Oxford Economics: alargamento até 2026 das privatizações em Angola aumenta apetite dos investidores

A consultora Oxford Economics considerou este Domingo que a extensão do programa de privatizações em Angola até 2026, incluindo grandes empresas, será positiva para a diversificação económica do país e vai aumentar o interesse dos investidores estrangeiros.

: Ampe Rogério/Lusa
Ampe Rogério/Lusa  

"A privatização começou de forma lenta, parcialmente devido à pandemia e às metas excessivamente ambiciosas que subestimaram o nível de burocracia e due dilligence [confirmação de informações legais e financeiras] necessários para colocar os activos no mercado, mas o Governo continua empenhado em continuar a privatização e as reformas económicas para atrair investimento estrangeiro", escrevem os analistas do departamento africano da Oxford Economics.

Num comentário à extensão do programa de privatizações de Angola até 2026, estes analistas consideram que "se o empenho puder ser mantido, a economia de Angola vai acabar por colher os frutos do esforço do Governo na diversificação económica através de uma aceleração do investimento e do crescimento económico".

O Governo, acrescentam, "vai apostar na privatização de activos maiores e mais lucrativos nos próximos quatro anos, incluindo a companhia diamantífera Endiama, a operadora móvel de telecomunicações Unitel, a companhia aérea TAAG e 30 por cento da Sonangol, o que poderá ser feito em várias fases".

O aumento do interesse dos investidores, e a consequente no Investimento Directo Estrangeiro, a par da contínua diversificação da economia, deverá levar o Produto Interno Bruto de Angola a acelerar até aos 3,5 por cento em 2027, diz a Oxford Economics, que antecipa um abrandamento da expansão económica, de 3,3 por cento em 2022 para 2,5 por cento este ano.

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