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Presidente da Aprosal garante: “Temos sal suficiente para abastecer o país, não há necessidade de importação”

Totas Garrido, presidente da Associação dos Produtores e Transportadores de Sal de Angola (Aprosal), garantiu que existe “sal suficiente para abastecer o país”, acrescentando que a nível nacional há stock, não havendo assim necessidade de importar este produto.

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"Neste momento, temos sal suficiente para abastecer o país, porque nós hoje a nível nacional há stock, então se há stock, não há necessidade de importação de sal", disse, em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA).

Relativamente a números, o responsável sublinhou que neste semestre foram produzidas 90 mil toneladas de sal só em Benguela, havendo previsões de se chegar, nesta província, às cerca de 170 mil toneladas até ao fim do ano.

"Nesse semestre, só Benguela já está à volta de 90 mil toneladas, no primeiro semestre. Se o clima permitir, agora em Outubro não tivermos chuvas de grande intensidade, nós esperamos que Benguela chegue às 160/170 mil toneladas este ano, só a província de Benguela", apontou.

O presidente da Aprosal indicou igualmente que durante muitos anos foram dependentes da importação, mas que actualmente já houve uma redução. "O que é que o sal traz para a economia nacional? Primeira coisa, soberania. Nós durante anos e anos ficamos dependentes da importação, hoje há uma diminuição dessa importação que tem ser na realidade nivelada a zero para que então os produtores nacionais possam dar o outro salto", acrescentou, citado pela RNA.

O responsável considerou igualmente que se aumentarem a produção de sal já estão a olhar para a diversificação económica, salientando que outros sectores económicos "ancorados" ao sal também se vão desenvolver. "Se nós aumentamos a produção de sal, aí olhamos já para a diversificação, há outros sectores de toda a economia que estão ancorados ao sal que irão crescer. O sector dos transportes é um dos sectores que muito beneficia devido à produção de sal porque o grande centro consumidor é Luanda", referiu Totas Garrido, citado pela RNA.

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