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Produção de sal no país aponta às 350 mil toneladas. Meta acaba com as necessidades de importação

A entrada em funcionamento de três novas salinas e o fornecimento de energia eléctrica à Cidade do Sal, na província de Benguela, permitirão um aumento da produção anual de sal para as 350 mil toneladas, acabando assim com a necessidade de importar o produto.

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Segundo José Gomes, director provincial da Agricultura e Pescas, existe uma forte aposta do empresariado nacional no sector, com projectos de investimento elevados. À Angop, o responsável lembrou que em 2014 a produção de sal em Benguela se ficava pelas 35 mil toneladas por ano, enquanto que em 2020 os níveis se encontram nas 110 mil toneladas.

Um dos principais entraves ao aumento da produção é mesmo a falta de energia da rede pública, tendo em conta os elevados custos na aquisição de combustível para geradores. O director acredita que o problema será ultrapassado brevemente com a entrada em funcionamento de uma central térmica, já a ser montada no município da Baía Farta.

Já Totas Garrido, presidente da Associação dos Produtores de Sal em Angola, fez saber que a pandemia afectou o sector, principalmente no que diz respeito ao consumo interno e exportação. No entanto, avançou que só no primeiro semestre do ano foram produzidas 60 mil toneladas de sal.

Recorde-se que o sal produzido em Benguela é de origem marinha, sendo a sua qualidade comprovada, estando todas as propriedades químicas da água do mar presentes na produção do produto.

O país necessita de cerca de 250 mil toneladas de sal por ano para satisfazer as necessidades internas de consumo.

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