Erguido de raiz, o edifício contou com um investimento "na ordem dos 42 milhões de dólares", valor que o presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional da Segurança Social (INSS), Anselmo Monteiro, estima que seja recuperado num horizonte temporal de 15 anos.
"No 'Consolação', o investimento esteve na ordem dos 42 milhões de dólares. Nós pensamos recuperar isso pelo menos em 15 anos, mas manter-se-á sempre um investimento da segurança social", informou, citado pela Rádio Nacional de Angola (RNA).
Sobre os 39 apartamentos de compõem o edifício, o responsável indicou que estes serão arrendados: "Mesmo os apartamentos (...) nós vamos arrendá-los e já temos arrendados os apartamentos numa perspectiva de 100 por cento. Vamos esperar que a Segurança Social consiga ajudar também a economia não só na vertente imobiliária, mas também noutros sectores onde se julgue oportuno e não haja um risco substancial para os recursos da Segurança Social colocar à disposição da economia".
Por sua vez, a ministra considerou que "o sector imobiliário, quer pela sua estabilidade quer pelas suas margens de rendimento, é um daqueles domínios da economia que se entende como recomendável e adequado ao investimento de acordo com as normas e com as boas práticas".
"Ou seja, dito de forma mais simples, é preciso investir com prudência e assertividade os recursos disponíveis do nosso instituto, isto é, aqueles que não são imediatamente necessários aos custos operacionais da protecção social obrigatória", acrescentou, citada pela RNA.
Fez ainda saber que o "INSS aceitou a sua estratégia de investimentos levando assim à construção de mais esta imponente torre de apartamentos e escritórios constituídos num edifício de 12 andares", acrescentando que "ao nível dos apartamentos residenciais o edifício 'Consolação' apresenta em concreto 39 apartamentos com as tipologias T3, T2+1 e T2".