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BAI fixa preço das acções na estreia em bolsa no valor de 20.640 kwanzas

O Banco Angolano de Investimentos (BAI) fixou o preço das ações com que se vai estrear em bolsa, a 9 de Junho, no valor de 20.640 kwanzas, anunciou a instituição num comunicado.

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A oferta pública de venda (OPV) de 1.945.000 acções do BAI, correspondentes a 10 por cento do capital social detido pelo Estado através da petrolífera Sonangol e da empresa de diamantes Endiama, marca também o início das negociações no mercado de capitais em Angola (Bodiva).

De acordo com o calendário da OPV, na Quinta-feira serão divulgados os resultados da oferta, devendo ser cumpridos alguns requisitos para que sejam alocadas acções aos investidores: o preço da ordem de compra terá que ser igual ao preço unitário final da oferta, podendo a quantidade de ações a se ter direito ser inferior à quantidade colocada na declaração de aceitação (ou ordem de compra), de acordo com o rateio a realizar.

Caso o preço colocado na declaração de aceitação seja inferior ao preço final da oferta, o investidor não terá direito a qualquer acção.

A liquidação física e financeira das acções ocorre na Sexta-feira e a admissão à negociação na Bodiva está prevista para 9 de Junho.

As acções têm um valor nominal (o que resulta da divisão do capital social do BAI pelo número de ações que emitiu) de 8100 kwanzas cada, ou seja, 19 dólares.

Em Agosto de 2021, o BAI aprovou em assembleia geral extraordinária a alteração integral dos estatutos da sociedade, para efeitos da preparação da sua qualificação como sociedade aberta, permitindo assim dispersar o capital em bolsa.

A estrutura do BAI é composta por 54 accionistas, dos quais nenhum detém participações qualificadas, destacando-se a Sonangol como principal accionista com 8,50 por cento do capital.

Integram ainda o grupo de accionistas a Oberman Finance Corp (5 por cento), Dabas Management Limeted (5 por cento), Mário Palhares (5 por cento), Theodore Giletti (5 por cento), Lobina Anstalt (5 por cento), Coromasi Participações Lda (4,75 por cento), Mário Barber (3,87 por cento), Luís Lélis (3 por cento) e outros não identificados, que repartem os restantes 54,88 por cento do capital.

O Programa de Privatizações do executivo prevê a alienação das participações da Sonangol em sectores como os seguros e a banca e a saída do BAI chegou a estar prevista para 2020, mas o concurso público não chegou a avançar, realizando-se agora através da oferta pública de venda.

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