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Avançado angolano de 23 anos destaca-se em Portugal e sonha em jogar pelos ‘palancas negras’

O angolano Rui Társio, de apenas 23 anos, tem-se destacado no futebol português. O futebolista, que veste a camisola do Alcochetense, sempre foi apaixonado por este desporto e revela que o seu sonho é chegar à selecção angolana.

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Em entrevista à Angop, o avançado do clube de Alcochete, em Setúbal, diz que o futebol lhe está "no sangue" e que pelo trabalho que tem desenvolvido até agora o seu sonho em jogar pelos 'palancas negras' talvez se torne numa uma realidade.

Apesar de dizer que o seu sonho é representar Angola, o avançado frisa que "não faz disso prioridade", sendo que a concretização do seu objectivo vai estar sempre dependente do seu trabalho.

Vincando que não tem qualquer ligação com a Federação Angolana de Futebol, Rui Társio revelou que irá continuar a trabalhar para que o convite chegue.

Para fazer isso acontecer, o jogador diz que o objectivo agora é crescer. Estimando que o clube português deverá subir da I Divisão Distrital de Setúbal para o Campeonato de Portugal – considerado o terceiro maior campeonato luso a seguir às 2.ª e 1.ª Ligas – na próxima época 2020/21, o jovem diz que os desafios serão maiores e que isso o fará crescer profissionalmente.

Rui Társio mora há cinco anos em Portugal. Na época 2019/20 o jovem quase se sagrava o melhor marcador das distritais de Setúbal, onde marcou 13 golos com a camisola do Alcochetense. Contudo, acabou por perder o título para Bruninho do Oriental Dragon, que marcou 16 golos.

Ainda na mesma entrevista, Rui Társio disse já ter recebido convites de outros clubes, no entanto, não revelou nomes, frisando que ainda está a analisar as propostas.

Quanto aos jogadores que sempre teve como referência no mundo do futebol, o angolano revelou que sempre gostou do Ronaldinho Gaúcho e do Ronaldo 'O Fenómeno'. "O Quaresma também me inspirou, mas, actualmente, Neymar é a minha principal referência", completou.

Quanto ao campeonato angolano, o atleta considerou que há falta de divulgação da prova. Se o Girabola tivesse mais divulgação, passaria a ser mais conhecida podendo dar a conhecer melhor os jogadores angolanos ao mercado estrangeiro, acredita.

"Sinto uma crescente desvalorização do Girabola vinda mesmo de Angola, porque sem divulgação os jogadores não são valorizados", admitiu.

Rui Társio nasceu em Luanda e já vestiu a camisola do 1.º de Agosto. Em Portugal jogou pelo CD Mafra, Prainha FC e no Alcochetense (onde está actualmente).

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