Em vários decretos, divulgados pela Casa Civil do Presidente da República de, João Lourenço nomeou a até então ministra da Cultura, Carolina Cerqueira como ministra de Estado para a Área Social para depois nomear Manuel Nunes Júnior como ministro de Estado para a Coordenação Económica.
Manuel Nunes Júnior deixará de ser ministro de Estado do Desenvolvimento Económico e Social quando, tal como Carolina Cerqueira e Maria da Piedade de Jesus, que sobe de secretária de Estado da Cultura a ministra da mesma pasta, forem Sexta-feira empossados por João Lourenço.
"Como consequência da recente alteração orgânica que subdividiu as atribuições do extinto Ministério de Estado do Desenvolvimento Económico e Social, o Chefe de Estado nomeou hoje Manuel José Nunes Júnior para o cargo de Ministro de Estado para a Coordenação Económica", lê-se no comunicado divulgado pela Casa Civil.
Com a alteração da estrutura orgânica do Governo, Manuel Nunes Júnior fica sem a Área Social e foca-se na área económica, garantido a coordenação também dos ministérios das Finanças e da Economia e Planeamento.
Além de ajustes no Governo, João Lourenço procedeu também a mudanças no corpo diplomático angolano, tendo exonerado os embaixadores de Angola na Argentina, Hermínio Joaquim Escórcio, e na Guiné-Conacri, Eduardo Ruas de Jesus Manuel.
Em outro decreto, e por conveniência de serviço, o Presidente da República nomeou Cecília Caldeira da Conceição Rosário para embaixadora na Suíça, Fidelino de Jesus Florentino Pelinganga para a Argentina, Maria de Fátima Monteiro Jardim para Itália e Maria Cuandina Tchipepa de Carvalho para a Guiné-Conacri.
Todas as entidades nomeadas pelo Presidente tomaram posse esta Sexta-feira de manhã no Salão Nobre do Palácio Presidencial.
A alteração na estrutura orgânica do executivo é a mais recente mexida de João Lourenço no Governo, depois de uma série de outras que tem vindo a fazer desde o início do ano.
O Governo, liderado desde Setembro de 2017 por João Lourenço, conta agora com 33 ministros (incluindo quatro de Estado), mais dois do que o último de José Eduardo dos Santos, que foi chefe de Estado entre 1979 e 2017.