A informação foi revelada pelo director do Centro de Operações do SIC, comissário Amaro Neto, no acto de apresentação à imprensa dos resultados dessa apreensão, ocorrida no dia 4 deste mês.
Em declarações à imprensa, Amaro Neto referiu que foi apreendida uma tonelada de marfim, da qual metade se encontra em França sob custódia da Interpol, que a deverá reencaminhar para Angola.
Segundo o responsável, neste crime estão envolvidos sete angolanos, que pretendiam comercializar o marfim nos Emirados Árabes Unidos.
Sem adiantar mais pormenores, Amaro Neto escusou-se a revelar a proveniência do marfim e o número de elefantes mortos, bem como a quantidade do produto já entregue ao Ministério do Ambiente e as que deverão receber da Interpol, argumentando que decorrem ainda os trabalhos de investigação.
O primeiro inventário nacional sobre o marfim nos últimos cinco anos dá conta que Angola registou, entre 2012 e 2017, a morte de pelo menos 50 elefantes, 30 dos quais ocorreram só no último ano, o que terá produzido 1240 quilogramas de marfim.
O estudo identificou a morte natural de seis elefantes, entre 2012-2014, outros 11, em 2015, e 30, no ano passado.