Os acórdãos do plenário do Tribunal Constitucional, emitidos na Quinta-feira até ao final da noite, admitiram as candidaturas da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), da Frente Nacional para a Independência Total de Angola (FNLA), da Aliança Nacional Patriótica (APN) e do Partido de Renovação Social (PRS).
A Convergência Ampla de Salvação de Angola - Coligação Eleitoral (CASA-CE) é a única coligação que vai concorrer às eleições gerais.
A primeira candidatura validada foi a do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), no poder desde 1975, no dia 30 de Maio, seguindo-se as da UNITA, FNLA, APN, CASA-CE e PRS, na Quinta-feira.
Segundo o director do gabinete dos partidos políticos do Tribunal Constitucional, Marcy Lopes, os partidos têm 48 horas, a seguir a notificação de admissão, para a reclamação de eventuais problemas com as candidaturas, seguindo-se depois a publicação das listas definitivas.
A lista do MPLA pelo círculo nacional é encabeçada por João Lourenço, vice-presidente do partido e cabeça-de-lista, que assim concorre, por eleição indirecta, ao cargo de Presidente da República.
A Presidência da República vai ainda ser disputada pela UNITA, por Isaías Samakuva, líder e cabeça-de-lista do partido, por Lucas Ngonda, presidente da FNLA e cabeça-de-lista, por Quintino Moreira, líder e cabeça-de-lista da APN, por Abel Chivukuvuku, líder e cabeça-de-lista da CASA-CE e Benedito Daniel, líder e cabeça-de-lista do PRS.
Angola contará com 9.317.294 de eleitores nas eleições gerais de Agosto, segundo dados oficiais que o Ministério da Administração do Território entregou à Comissão Nacional Eleitoral.