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Presidente do Millennium Atlântico espera fusões no sistema financeiro angolano

O presidente executivo do Millennium Atlântico, Daniel Santos, estimou que a fusão do Millennium Angola e do Banco Privado Atlântico (BPA) tenha sido a primeira de mais fusões esperadas no sistema financeiro em Angola.

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"Este foi o primeiro passo de outras fusões que vão acontecer. Existem 26 bancos em Angola, muitos dos quais surgiram nos últimos anos e tiveram bons resultados. Mas a dinâmica do mercado impõe que se reduza o número", afirmou Daniel Santos, numa conferência organizada pela Câmara de Comércio Portuguesa no Reino Unido.

O banqueiro referiu que os bancos terão de ser "mais especializados, financeiramente mais robustos e com maior acesso aos mercados internacionais".

Júlio Lopes, administrador do Banco Caixa Geral Angola, concordou: "Para os bancos pequenos não haverá outra solução senão a fusão para cobrir custos com governança e ‘compliance’ [cumprimento de regras]".

O Millennium Angola e o BPA oficializaram a fusão em Abril para formar o Millennium Atlântico, sendo as sinergias estimadas em 20 milhões de euros.

O principal accionista, o BCP, apontou quando o negócio foi anunciado, a necessidade de "obter condições para crescer em contexto adverso" e, simultaneamente, adaptar-se às implicações decorrentes da alteração da equivalência de supervisão decidida no final do ano passado pela Comissão Europeia relativamente àquele país africano.

Os banqueiros falavam na Conferência "Negócios em Português", organizada pela Câmara de Comércio Portuguesa no Reino Unido, que decorre esta manhã nas instalações da agência Bloomberg e pretende promover oportunidades comerciais e de investimento nos mercados emergentes em crescimento em países lusófonos, em particular em Angola, Moçambique e Brasil.

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