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Emissão de eurobonds financia rede eléctrica e abastecimento de água

A emissão de eurobonds, títulos de dívida pública em moeda estrangeira, vai financiar a expansão da rede eléctrica e a construção de 21 novos sistemas de abastecimento de água, segundo despachos presidenciais consultados pela Lusa.

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De acordo com os documentos, assinados pelo Presidente José Eduardo dos Santos, que abrem os concursos públicos para as respectivas obras, em causa estão projectos de investimento público do sector da Energia e Águas, "enquadrados" no financiamento de títulos de dívida soberana nacional emitida nos mercados internacionais "sob a forma de eurobonds".

O país estreou-se em Novembro passado na emissão de eurobonds, arrecadando 1,7 mil milhões de dólares nesta modalidade, pagando juros de 9,5 por cento, a liquidar aos dias 12 de Maio e 12 de Novembro de cada ano.

Angola fixou um prazo de dez anos de maturidade - pagamento do montante financiado - para "criar uma forte referência que combinou com a sua preferência por duração, consistente com o uso das receitas para fins de infra-estrutura".

A emissão de eurobonds financiará pelo menos duas empreitadas já definidas pelo Governo, nestes despachos de 8 de Junho, embora ainda sem montante indicativo, com a segunda fase da expansão das redes de média e baixa tensão, iluminação pública e conexões eléctricas domésticas em Luanda.

O segundo concurso prevê a construção de novos sistemas de abastecimento de água em 21 localidades. Avançam desde já as obras nos municípios de Camacupa (província do Bié), Calulo (Cuanza Sul), Lucala (Cuanza Norte), Namacunde (Cunene), Caála (Huambo), Caluquembe, Chipindo e Cuvango (Huíla), Cafunfo e Cambulo (Lunda Norte), Camanongue, Luau, Léua e Lumeje (Moxico), Bungo (Uíge) e Soyo (Zaire).

Além do financiamento do Estado, esta emissão de dívida soberana nacional em moeda diferente da do país emitente, anunciou o Governo, permitirá o reforço das reservas internacionais, necessárias à importação de bens alimentares e matéria-prima.

A operação foi distribuída, entre outros, por investidores norte-americanos e europeus, como gestores de fundos, bancos ou fundos de pensão.

O interesse dos investidores na primeira emissão do género feita por Angola ultrapassou cinco vezes o montante que o país pretendia colocar.

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