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Construção

Projecto habitacional em Angola disponibiliza casas a 24 mil dólares

Uma empresa americana vai construir casas em território nacional que depois de concluídas serão vendidas a um preço máximo de 24 mil dólares. O projecto, orçado em 32 milhões de dólares, foi anunciado há pouco mais de dois meses e já tem luz verde do Governo.

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A notícia avançada pelo Semanário Económico, dá conta que o projecto imobiliário do grupo norte-americano American Plastics Technologies, prevê a construção e comercialização de residências de tipologias T3 e T4, no valor máximo de 24 mil dólares (cerca de 3 milhões de kwanzas). Segundo esta publicação, o ministro da Construção garante a aprovação do investimento pelo Governo.

“O sector (das infra-estruturas) cauciona a parceria que pretendemos estabelecer com este investidor americano, no seguimento de construção de casas sociais, num modelo que também foi apadrinhada pela Câmara de Comércio Estados Unidos de América/ Angola, num contacto realizado recentemente no ministério e interessamo-nos por essa experiencia”, explicou Waldemar Pires Alexandre, citado pelo Semanário Económico, que falava durante o First Friday Club, encontro realizado todos os meses, pela Câmara de Comércio Estados Unidos-Angola (USACC), em Luanda.

“Estão sendo dados primeiros passos com os aspectos administrativos e preparatórios e tem a particularidade de que esse investimento deverá consubstanciar- se na construção de fábricas de materiais de construção no país, com a concentração de mão-de-obra local”, acrescentou ainda o ministro.

Rao Murukurthy, o presidente do grupo norte-americano, explicou em declarações ao programa radiofónico USACC Magazine, emitido pela LAC que “o projecto para a fábrica de construção de casas está entre 10 a 32 milhões de dólares”, garantindo ainda que já foram identificados parceiros estando a empresa a tratar da parte financeira. O mesmo deve arrancar entre seis semanas a dois meses.

A American Plastics Technologies prevê construir, numa primeira fase, cerca de duas mil e 500 residências nas províncias de Luanda, Benguela, Huila, Cabinda e Cuanza Sul.

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