Entre fundos próprios (31,5 por cento) e financiamento do Banco de Desenvolvimento de Angola (68,4 por cento), a Empresa de Lacticínios de Angola prevê não só a ampliação mas também a total remodelação das estruturas da sua unidade industrial, num projecto dividido em duas fases.
Assim, e de acordo com o jornal Mercado, a primeira fase – já perto da conclusão – consiste na execução de obras de construção, aquisição de equipamentos como máquinas de processamento do leite e embalagem. Posteriormente, na segunda fase do projecto, será feita a ampliação da nova nave industrial da empresa, assim como a montagem completa dos restantes equipamentos.
Conforme avançado por José César Macedo, chairman da Lactiangol à mesma publicação, as obras deverão estar concluídas no segundo semestre de 2016. Estima-se o aumento para o dobro da capacidade de produção, que passará dos actuais 6500 litros de leite por hora para os 13.000 litros.
Ainda de acordo com o gestor, a ampliação e remodelação da unidade fabril, assim como a duplicação da produção a 100 por cento destinam-se a preparar a Lactiangol para os desafios impostos pela diversificação económica, de forma a que possa contribuir para suprimir parte das importações de leite e iogurtes realizadas pelo nosso país.
Manteiga, iogurtes, leite, queijo, sobremesas lácteas e sumo fazem parte da gama de produtos da Lactiangol, a principal unidade industrial de lacticínios do país, que completou no ano passado duas décadas de existência.
