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Sonangol procura quadros qualificados e talento no mercado interno

A falta de quadros nacionais qualificados para substituição de outros que estão a entrar para a reforma constitui uma preocupação para a Sonangol, admitiu esta quinta-feira em Luanda um quadro da petrolífera pública angolana.

Ken Gerhardt:

A inquietação foi manifestada pelo responsável da direcção de Produção da Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola durante uma conferência internacional promovida pela Ernest & Young (EY) sobre a competitividade do sector petrolífero em Angola, em que foi orador.

Belarmino Chitangueleca reconheceu que o recrutamento de pessoal em Angola está a ser dificultado "porque não há talentos no mercado interno". Daí que, quando se registar o crescimento esperado de produção e das operações, são de admitir "problemas de pessoal qualificado para conduzir as operações".

"Antigamente fazia-se os planos que saem um número para a reforma e entra outro número para compensar, isso não está a acontecer e vai haver deficiência na indústria", referiu o director para a área de produção da concessionária petrolífera angolana.

Segundo Belarmino Chitangueleca, a Sonangol vai continuar a trabalhar com as universidades locais, com os bolseiros, para que haja motivação para que as pessoas adiram à indústria dos petróleos.

A 31 de Dezembro de 2014, o grupo Sonangol – que envolve várias empresas, algumas não directamente no sector petrolífero - empregava 8473 trabalhadores, dos quais 1525 afectos aos "negócios não nucleares", segundo o relatório e contas.

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