Segundo um comunicado da ANPG, a que o VerAngola teve acesso, a cerimónia decorreu em Luanda e contou com a presença de figuras como o secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso.
A assinatura do contrato de serviço com risco relativo à área da concessão do bloco CON4 tem como objectivo a consolidação dos objectivos traçados no Plano Nacional de Desenvolvimento 2023-2027. "Este passo estratégico visa consolidar os objectivos definidos no Plano Nacional de Desenvolvimento 2023–2027, assegurando a sustentabilidade da produção petrolífera, o aproveitamento eficiente dos recursos de gás natural e a manutenção dos níveis de produção nacional", lê-se na nota.
Na ocasião, o secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, destacou o facto de o consórcio ser formado por empresas nacionais.
"Este contrato reafirma a visão do Executivo angolano de manter Angola como um destino atractivo para o investimento petrolífero. É, felizmente um bom exemplo, porque o conteúdo local é importante para a criação de empregos, sobretudo para os jovens angolanos, que por esta via acabam por adquirir experiência e formação específica quer a nível nacional quer internacional", apontou.
Já Paulino Jerónimo, presidente do Conselho de Administração (PCA) da ANPG, considerou que a "assinatura deste contrato estabelece as bases para a realização de estudos geofísicos e geológicos da região".
"Estes estudos são cruciais para uma avaliação técnica rigorosa do potencial de hidrocarbonetos da região. Todas as actividades serão conduzidas em estrita observância das normas ambientais nacionais e internacionais, assegurando a preservação dos ecossistemas", referiu, citado na nota.
Por sua vez, Edson Santos, presidente da Comissão Executiva da ETU Energias, ao falar em nome do consórcio, realçou a importância deste projecto.
"A entrada da Etu Energias no bloco CON4 representa mais um voto de confiança do Estado angolano e dos nossos parceiros na capacidade da empresa em liderar as operações com segurança, eficiência e rentabilidade. A proximidade deste bloco a outras concessões já operadas pela Etu Energias vai permitir sinergias relevantes, acelerando o início das atividades de exploração", disse, citado no comunicado.
Segundo a nota da ANPG, o "consórcio responsável pelo bloco é liderado pela ETU Energias, com uma participação de 67,50 por cento, e inclui a Sonangol Pesquisa & Produção (20,00 por cento) e a Gesprocon (12,50 por cento)".
