Das nove empresas apuradas, destacam-se o Grupo Noble e a Anseba, que foram apuradas para os três lotes de importação definidos pelo Executivo, segundo a lista divulgada, esta Terça-feira, pelo Ministério da Indústria e Comércio e a que o VerAngola teve acesso.
Além destas duas empresas, fazem igualmente parte desta lista a Angoalissar Comércio e Indústria Lda, Bsrat General Trading Lda, Beilul Comércio Geral Lda, Merhat Comércio e Indústria Lda, Ros'bien Lda, Gulkis e a Hidmona General Lda.
Tal como referido, o processo de importação vai compreender três lotes. O primeiro acontece já entre Maio e Julho deste ano, visando a importação de 75.000 toneladas. O segundo lote vai decorrer de Agosto a Outubro, visando a importação de outras 75.000 toneladas, enquanto o último e terceiro lote realiza-se de Setembro a Dezembro, para importar 90.000 toneladas.
"Nos termos do Acordo Quadro assinado com as empresas vencedoras, estas se comprometem, também, com a aquisição de arroz produzido no país", adianta a tutela, em comunicado.
O ministério, na nota, refere que o arroz é "um dos alimentos de mais amplo consumo" da população do país, "todavia, a produção nacional ainda é insuficiente para cobrir a demanda anual estimada deste produto".
Desse modo, visando "garantir a segurança alimentar e proteger a produção nacional de arroz, foi estimada em 270.000 toneladas a necessidade de importação" para este ano.
Assim, este concurso é justificado com o facto de ser preciso "estabelecer regras de transparência, livre concorrência para importação, ao melhor preço, quantidade adequada e continuidade de fornecimento".
Pelo que, adianta o comunicado, se abriu o "procedimento dinâmico electrónico para licenciamento de importação de arroz branqueado ou semi-branqueado, cinco por cento partido, em sacos de 25 a 50 quilos", visando complementar a produção nacional para o presente.
"Deste modo, na avaliação, foi adjudicada a proposta que apresentou o preço mais baixo (420.000 kwanzas por toneladas), o qual, tendo como base comparativa, os preços de referência do mercado internacional, e o preço declarado pelos operadores económicos (700.000 kwanzas por tonelada), registados no sistema Integrado do Comércio Externo - SICOEX, durante os anos transactos, representa uma redução de preço significativa e o país poupa à volta de (280.000 kwanzas por tonelada), ou seja, uma redução de cerca de 50 por cento", lê-se na nota.