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Tricolores voltam a ‘pintar’ cores de Angola na final da Liga Africana de Basquetebol

Três jogos, uma derrota e duas vitórias depois, os penta-campeões nacionais estão na final da Liga Africana de Basquetebol (BAL) pela segunda vez. Depois da vitória frente aos Cape Town Tigers, o Petro de Luanda prepara-se agora para enfrentar no Sábado o Al Ahly Ly, da Líbia, naquela que será a derradeira partida da competição.

Dan Gatsinzi/New Times:

Depois de uma dura batalha conta os sul-africanos nas meias finais, cuja partida só ficou decidida após prolongamento (96-86), os representantes angolanos na competição africana recuperam agora para o último confronto, que terá também lugar em Kigali, no Ruanda.

A nível emocional, as peripécias competitivas vividas na prova fortaleceram o grupo, acredita Sergio Valdeolmillos. Já técnica e tacticamente, o treinador petrolífero destaca a acentuação da solidez defensiva como melhor garantia de poder competitivo e da qualidade da equipa, o que lhe permitirá controlar o rumo dos acontecimentos na quadra, referiu, no rescaldo da meia-final.

“O jogo esteve mais ou menos como nós o queríamos levar, desde o princípio. O nosso nível defensivo continua alto e isso permite-nos controlar as incidências da partida. O nosso ressalto defensivo também foi sólido. A partir daí conseguimos sair com transições muito rápidas”, disse.

No ataque, o trabalho para melhorar os percentuais de eficácia dos lançamentos vai surtindo efeitos e a adaptação dos jogadores às ideias do treinador e às particularidades da própria competição também vai fluindo, acrescentou o responsável pela equipa.

Desta forma, o treinador acredita que todos estes factores, associados à natural motivação da conquista do título de campeões africanos, são "motivo bastante" para que o cinco tricolor supere o desafio de estender as suas conquistas ao continente.

“Optimista e irreverente”, Valdeolmillos destaca sobretudo o momento positivo em que vive o plantel: “Cada dia temos melhorado um pouco o ataque. No jogo anterior, o mais importante para mim foi a participação de vários jogadores. E todos trouxeram contribuições relevantes à equipa, o que é sempre difícil. Emocionalmente estamos bem e fisicamente mantemos níveis bons para o jogo de Sábado, com toda garantia de poder competir numa final a bom nível, para tentar ganhar, que é o nosso propósito”, concluiu.

A final da BAL realiza-se no Sábado, dia 1 de Junho, pelas 16h00 (15h00 em Luanda) no Pavilhão Arena BK, em Kigali, no Ruanda. O Petro de Luanda defronta o Al Ahly Ly, da Líbia. Recorde-se que em 2021, na estreia da competição, o Petro não foi além da terceira posição. No ano seguinte garantiu a final mas perdeu, diante do US Monastir, ficando em segundo lugar. Já em 2023, os penta-campeões ficaram em quarto lugar.

 

 

 

 

 

 

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