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MPLA defende “intransigência” dos jornalistas na defesa dos seus direitos e condena impedimentos

O MPLA condenou esta Quarta-feira todas as manifestações que impedem os jornalistas de exercerem a sua actividade de forma livre, plural e independente e exorta os profissionais a “manterem-se intransigentes” na defesa dos seus direitos.

: Lusa
Lusa  

Numa declaração por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que esta Quarta-feira se assinala, Bureau Político do Comité Central do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), saúda todos os jornalistas angolanos manifestando desejo de trabalho conjunto para reforços de acções para a liberdade de imprensa.

A força política, no poder em Angola, condena veementemente todas as manifestações que impedem os jornalistas de exercerem o seu trabalho de forma livre, plural e independente, permitindo que os cidadãos formem, de modo diversificado a sua opinião.

O Bureau Político manifesta também a sua "antítese" aos "actos desprezíveis de assassinato de carácter" e outras formas de vilipêndio da honra, bom nome e consideração a instituições e a pessoas, "que em nada abonam o clima de paz, harmonia e reconciliação nacional".

Angola celebra o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa em meio de queixas e reclamações dos profissionais da classe sobre alegados actos de intimidações, ameaças, assaltos em residências e perseguições pelo exercício da actividade.

Vários jornalistas têm sido alvo de impedimentos para cobertura de actividades públicas, nomeadamente manifestações, como relatou nos últimos meses o Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), que promoveu em Dezembro passado uma marcha pela liberdade de imprensa.

Para o MPLA, a comemoração da efeméride deve servir para que, de forma unânime, os angolanos reafirmem o estabelecimento de um ambiente de diálogo aberto e construtivo, conducente à consolidação da paz e ao contínuo aprofundamento da democracia.

O MPLA apela também a toda a sociedade angolana, no sentido de celebrar a data reflectindo no aproveitamento e bom uso das tecnologias de informação e comunicação, colocando-as ao serviço da promoção de cidadania e responsabilidade social, bem como no exercício de um jornalismo com conteúdos que promovam o desenvolvimento.

Na declaração, o MPLA reafirma igualmente o seu desejo de ver materializado por parte do executivo angolano a proposta de incentivo ao surgimento de novos meios de comunicação independentes, "que acentuem a concorrência e a pluralidade no espaço informativo nacional".

Exorta ainda a classe jornalista angolana no sentido de manter-se firme e intransigente na defesa dos seus direitos, bem como a ser rigorosa no respeito dos deveres ético e deontológicos, tendo em conta a importância do seu papel.

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