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BPI disponível para “estudar todas as opções” para reduzir participação no BFA

O presidente executivo do BPI, João Pedro Oliveira e Costa, assinalou esta Sexta-feira que o banco está disponível para “estudar todas as opções” para a venda da sua participação no Banco de Fomento Angola (BFA).

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"Temos vindo a manter, como já tenho vindo a referir, os contactos com as autoridades angolanas sobre este ponto. Recentemente, o Estado angolano anunciou a privatização de um conjunto vasto de empresas onde se encontrava a componente do BFA que está nas mãos da Unitel, e por isso também faz parte dessa mesma operação, e nós estamos atentos a todas essas oportunidades", afirmou o responsável do BPI na apresentação dos resultados consolidados do primeiro trimestre, em Lisboa.

João Pedro Oliveira e Costa admitiu que há "mais do que uma hipótese" de fazer uma redução da participação no BFA, incluindo através da dispersão de capital em bolsa.

Ainda assim, alertou que "é muito cedo para estar a fazer muitos comentários sobre isso" e garantiu que os supervisores têm sido informados.

"Estamos disponíveis para estudar todas as opções", vincou, dizendo que neste momento "não há nenhuma novidade" e que "não houve nenhum avanço relativamente à venda da participação em Angola".

Sobre a redução do impacto do BFA nos resultados líquidos do BPI, que passou de 14 milhões de euros para cerca de um milhão, João Pedro Oliveira e Costa assinalou que os valores apresentados são as variações cambiais da participação financeira "e pouco mais", uma vez que ainda não inclui valores de dividendos.

O BPI tem 48,1 por cento do BFA desde o início de 2017, quando vendeu 2 por cento do angolano à operadora Unitel por imposição do Banco Central Europeu (BCE), pois este considera que a supervisão angolana não é equivalente à europeia.

Desde então mantém-se a recomendação de Frankfurt para o BPI reduzir a exposição a Angola.

O BPI é detido em 100 por cento pelo grupo espanhol CaixaBank.

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