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Protecção das tartarugas entre as apostas do projecto Kitabanga

A preservação das tartarugas marinhas consta entre as apostas do projecto Kitabanga, que, para tal, decidiu reforçar, no Porto Amboim (Cuanza Sul), as campanhas de educação ambiental.

: Facebook Projecto Kitabanga - Estudo e Conservação de Tartarugas Marinhas em Angola
Facebook Projecto Kitabanga - Estudo e Conservação de Tartarugas Marinhas em Angola  

Possuindo como elemento a investigação, informação, conservação, educação ambiental e inserção social da comunidade que exerce interacções com a iniciativa – numa totalidade de 70 tartarugueiros –, o projecto conta com uma extensão de 105 quilómetros.

A informação foi avançada por Michel Morais, mentor do projecto, que – falando à Angop – fez saber que se monitorizaram 17 pontos de modo sistemático, tendo sido colhidos dados no sentido de se entender o estado destas espécies no país.

Além disso, o responsável admitiu igualmente existirem "choques" no que diz respeito ao convívio entre o Kitabanga e os pescadores artesanais.

"Há sempre choques, sobretudo, na localidade do Longa, mas o diálogo tem imperado para se ditarem limitações em prol da preservação das espécies marinhas", disse, citado pela Angop.

Em contrapartida, sinalizou haver uma enorme pressão de barcos de grande porte, relacionados com a pesca semi-industrial e industrial, que à noite realizam arrastos bastante próximo da costa. Assim, indicou a falta de políticas de fiscalização como um enorme problema, aproveitando para recordar que se trata de uma área protegida, estando assim submetida a determinadas limitações de pesca, escreve a Angop.

Michel Morais disse igualmente que os custos da iniciativa são elevados, justificando: "porque trata-se de milhares de kwanzas, pois há uma mobilidade sistemática que se estende desde a região norte a sul a funcionar todos dias".

Sobre a origem das verbas, o responsável fez saber que na sua base estão doações de parceiros, essencialmente na época da desova, escreve a Angop.

Tendo arrancado em 2010, na zona das palmerinhas, na capital, o Kitabanga prolonga-se pela costa do país – que conta com cinco espécies deste animal marinho, cujas três fazem a desova com determinada frequência na costa.

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