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Angola prepara-se para o cacimbo com mínimas a descer abaixo de oito graus

Arrancou oficialmente esta Segunda-feira a época do cabimbo, que deverá prolongar-se durante três meses, mais concretamente até 15 de Agosto. Segundo João Afonso, director do Instituto de Meteorologia e Geofísica (INAMET), as alterações de clima vão acontecer de forma progressiva, com esta Segunda-feira a consistir num dia de transição.

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Assim, avançou, nos primeiros dias as alterações ainda não serão sentidos com os traços característicos do cacimbo, sobretudo nas províncias a norte de Angola. Por outro lado, no sul as temperaturas iniciaram já uma descida gradual.

"Por exemplo, a temperatura da estação meteorológica de Ondjiva registou um mínimo de 13ºC no dia 13 de Maio de 2023, devido à latitude em que se encontra", disse o responsável, citado pela Angop.

Em termos de previsões para os próximos meses, o director do INAMET disse que as províncias do Cuando Cubango, Bié, Cunene, Moxico, Huambo e Huíla são as que vão sentir mais frio, onde se esperam temperaturas mínimas abaixo de oito graus.

Segundo a Angop, para Benguela, Namibe, Cuanza Norte, Uíge, Lunda Norte, assim como as zonas oeste, norte e leste do Cuanza Sul, Malanje e Lunda Sul, respectivamente, as previsões apontam para que os números mais baixos do termómetro variem entre 10 e 15 graus, ao passo que Luanda, Bengo, Zaire e Cabinda vão sentir menos frio.

"As províncias que vão registar, relativamente, menos frio, são as de Luanda, Bengo, Zaire e Cabinda, com valores de temperaturas mais baixas, compreendidas entre 16ºC e 20ºC", referiu o responsável, citado pela Angop.

Já sobre a ocorrência de chuvas durante este período, o responsável indicou que, embora seja invulgar, poderá haver chuviscos no litoral de Angola.

A época de cacimbo em Angola é regulada pela faixa subtropical de altas pressões do Atlântico sul (a sudoeste) e Índico (a sudeste).

A intensificação destes dois sistemas durante a época de cacimbo "favorece a diminuição da temperatura e da humidade relativa do ar (principalmente no planalto central e no sul, pois a alta subtropical do atlântico sul - ASAS, a sudeste - contribui para a entrada de humidade no litoral)", explicam os meteorologistas do Inamet.

Recorde-se que a época de chuvas provocou mais de 300 mortes e mais de 600 feridos, entre outros danos.

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